
Se você leu “O Sol Também se Levanta”, do norte-americano Ernest Hemingway, já deve saber do que estamos falando. No final de uma de suas obras mais conhecidas, o escritor descreve um restaurante que, em sua opinião, é um dos melhores que existem: o Sobrino de Botín, em Madri, Espanha.
Considerando o tempo pelo qual o restaurante vem mantendo e ampliando a clientela, ele deve estar certo. O local, aberto em 1725, é considerado pelo Guinness Book (o Livro dos Recordes) como o restaurante mais antigo do mundo ainda em funcionamento.
E se o restaurante é antigo, o prédio é muito mais: utilizado como bodega desde 1580, ele preserva até hoje a estrutura do século 16, principalmente no piso inferior – um salão com teto, vigas e paredes arredondadas de tijolos à vista, cheio de relíquias e móveis antigos. Este é o mais antigo dos quatro andares – a cada lance de escadas, a construção fica mais nova e moderna.

A fama chegou junto com a construção do forno a lenha. O leitãozinho de 21 dias, com o nome de Cochinillo assado, é um dos pratos preparados na antiga cozinha que renderam o reconhecimento e longevidade aos estabelecimento. São famosos entre os frequentadores também o gaspacho – uma sopa fria da cozinha castelhana – e a sangria, além do vinho Rioja Alta citado no livro de Hemingway. E o melhor: apesar de tradicional, o restaurante está longe de ser elitizado e pratica preços bem acessíveis.
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